terça-feira, 11 de setembro de 2012

Valeu, amiga :* )


Agradeci por ter uma espinha. 

Jamais imaginei que isso pudesse acontecer.

Foi sábado à noite, depois de esbarrar com o meu reflexo no espelho. 

O rosto vermelho, inchado, fofo como um pão chinês 

e olhos de quem tinha chorado muito. 


Chorei mesmo. 

Chorei pelo marasmo da minha vida, 

pela sensação de estar sempre esperando, 

por me sentir tão sozinha,

por ter me tornado uma pessoa chata, 

e como se não bastasse todo esse inferno 

ainda me aparece uma espinha. 


E foi aí que tudo fez sentido. 

Eu não costumo ter espinhas. 

Todo esse sofrimento, embora sentido da forma mais sincera, 

não passava de uma ilusão resultante do meu desequilíbrio hormonal. 

Uma aterradora sensação de falta de esperança que

dura em média 5 dias, nos quais eu consigo irritar quem

eu realmente gosto e algumas vendedoras de shopping. 

Cinco dias para valorizar dramas inúteis e sofrer por quase nada.


Ainda bem que tinha a espinha pra me lembrar

que era só TPM.

E TPM é como espinha.

A gente estoura e passa.



Um comentário:

  1. Ai, Sarah, só você pra definir algumas coisas tão bem!

    Beijo grande. Relaxa que já passa. :)

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